O dia das mães está chegando e junto com ele um bombardeio de comerciais emocionantes, daquele que deixam a gente com os olhos mareados. Apesar do foco desses anúncios serem as vendas dos produtos, eles fazem as pessoas se darem conta do valor de uma mãe e usam justamente dessa jogada para fazer o consumidor se sentir na “obrigação” de presentear a sua mãe por tudo o que ela já fez por ele.
Este ano temos alguns exemplos maravilhosos de propagandas. Como sempre, as crianças são o foco da emoção. O comercial da Renner, para mim, foi um dos mais lindos, pois apresenta a conversa do irmão mais velho com o irmão (bebê) que chora. A cena causa uma sensação de carinho tão grande que é impossível não deixar-se levar pela emoção.
Vocês também podem conferir aqui os comerciais da Natura e do Boticário, igualmente emocionantes.
Espero que tenham gostado do nosso post de hoje e se gostou, compartilhe! 😉
Bom dia Pessoal! Hoje vamos falar de um assunto bem delicado na publicidade: propagandas polêmicas.
Sempre acompanhamos comerciais que dão o que falar nas redes sociais, na televisão ou de boca em boca mesmo. Mas até onde essa polêmica toda é boa para a marca anunciada?
O fato é que algumas propagandas chocam a sociedade por tratar de temas delicados como a Aids, o homossexualismos, a religião, etc. Ocorre que em alguns casos esse choque mexe com a forma de pensar das pessoas de uma maneira positiva, levando-as a repensar as suas atitudes. Porém, por outro lado algumas propagandas exageram na doses e acabam manchando a imagem da marca e da própria agência. É o caso da propaganda criada pela DM9DDB para a WWF, onde foi feito uma comparação entre o número de pessoas mortas no atentado as Torres Gêmias em Nova York e o número de mortos durante o Tsunami. Não poderia ser diferente, a agência foi duramente criticada, pois tocaram em um tema que envolvia a vida e os sentimentos de muitas pessoas. Você pode acompanhar a reportagem completa logo a seguir no programa Reclame, que aborda justamente o tema “Campanhas polêmicas”.
Acredito que tanto o redator, como toda equipe de criação e de planejamento devem estar atentos até que ponto deve-se instigar o consumidor a opinar sobre um anúncio. Se necessário, creio que a polêmica é um ponto positivo para a campanha, desde que seja feita de forma consciente, planejada e que não cause repulsa no espectador.
Uma campanha que eu gosto muito é a da cerveja Devassa, com a Sandy, pois foi uma campanha que gerou grande polêmica devido ao uso da cantora no comercial, mas que ao mesmo tempo é uma propaganda divertida, bonita e que não fere a moral da sociedade.
Então fica a dica ai: se é pra causar polêmica, planeje primeiro e análise os danos que a propaganda poderá trazer para a marca.
Deixe sua opinião também. Até que ponto você acha que a polêmica é positiva para uma campanha e para a marca anunciada?
Hoje vamos falar de um recurso muito útil da nossa língua, que é uma grande fonte de inspiração na hora que a criatividade não ajuda: a intertextualidade.
Este é um dos recursos da língua portuguesa mais utilizados pela publicidade, pois sempre abre novos campos para o imaginário da equipe de criação.
A intertextualidade é uma releitura de algo que já existe, como por exemplo, uma música, um texto, uma imagem.
Para entender melhor é só analisar a origem da palavra. “O sufixo inter, de origem latina, se refere à noção de relação (entre). Logo, intertextualidade é a propriedade de textos se relacionarem” (UOL educação). Isso fica muito evidente em algumas propagandas, observe.
A primeira imagem é a capa do filme “Beleza americana” e a segunda é uma campanha de conscientização do governo sobre o uso da camisinha.
Agora vejam o comercial a seguir e notem como fica “escancarado” a intertextualidade com o filme “Forrest Gump – o contador de histórias”
Para ficar mais evidente, segue o trecho do filme.
Gostaram? Deixem seus comentários aqui então. Beijos e até amanhã!