Bom dia Pessoal!
Estou aqui hoje pra falar um pouquinho sobre os limites da propaganda. Um dia desses eu estava dando uma pesquisada na internet e encontrei duas propagandas que me chamaram a atenção: uma é a da Nike #coisadaboa e a outra é da grife francesa Sisley. Ambos os anúncios apresentam seus produtos como viciantes.
A Nike até que conseguiu contornar bem a polêmica colocando o esporte em evidência e dizendo que este é o único vício que faz bem ao corpo. Do meu ponto de vista a marca queria, no fundo, “viciar” o seu público ao uso dos seus produtos, mas enfim; essa é uma opinião pessoal. O que quero discutir com vocês hoje é a forma como algumas marcas procuram chocar o seu target. No caso da Nike, acredito que a ideia principal da campanha foi muito boa, mas a forma como foi utilizada a redação no VT e nos demais anúncios, causam um embate muito forte no espectador, principalmente se este já tiver passado por situações difíceis relacionadas ao uso de drogas. Afinal, qualquer tipo de vício não faz bem ao ser humano, pois o domina e tira o seu poder de decisão.
O anúncio da Sisley é ainda mais chocante. Ele literalmente encena o ato de pessoas se drogando e utiliza as roupas para representarem as drogas. Acredito que se a intenção da marca era chocar o público, ela conseguiu, porém de forma negativa.
A propaganda por si só já vicia o espectador, não é necessário forçar tanto a barra assim para chamar a atenção do público.
Deixo a discussão com vocês agora. Até que ponto a publicidade pode ser agressiva, sem ferir a moral e a ética?
Aquele beijo e até nosso próximo café. 😉